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  Viagem no primeiro veículo 100 por cento autónomo em PT
  [2019-5-17] 

  Está desde quarta-feira em testes e, se tudo correr como a câmara municipal de Cascais espera, ligará brevemente a estação de Carcavelos à Nova School of Business and Economics. É o primeiro veículo 100% autónomo, a circular sem condutor, e a equipa técnica atribui-lhe qualidades de inteligência.

Quem desde esta quarta-feira tiver passado pela entrada principal da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, a Nova School of Business and Economics, em Carcavelos, poderá já ter tido oportunidade de ver o primeiro veículo 100% autónomo a circular em Portugal. É que desde esse dia este transporte tem estado em testes a percorrer o curto percurso de cerca de 700 metros que liga a universidade à rotunda da Quinta de São Gonçalo.

Quando for integrado na rede de transportes – que depende da homologação pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) - este veículo autónomo, que é uma das peças da estratégia para a mobilidade definida pela câmara municipal de Cascais, vai ligar a estação de Carcavelos à universidade, num percurso de ida e volta de cerca de 4 quilómetros. A viagem inaugural ocorre esta sexta-feira de manhã.

Entramos no veículo estacionado à frente da entrada principal da universidade acompanhados pelo presidente da câmara municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e de técnicos ligados ao projeto. Este míniautocarro, que usa as cores verde e branca do programa de mobilidade da autarquia – o Mobi Cascais -, está capacitado para entre 12 a 15 pessoas e anda à velocidade de 20 a 25 quilómetros por hora. O percurso até à rotunda da Quinta de São Gonçalo é feito de forma tranquila e na comitiva que vai no transporte não se vislumbra qualquer receio. Ou, pelo menos, se o há ninguém o demonstra, graceja Carlos Carreiras.

O veículo percorre a faixa própria que lhe está destinada - paralela à avenida onde circulam os automóveis que entram e saem da Marginal – um “espaço canal próprio onde foi instalada tecnologia de ponta”, nas palavras da câmara municipal. A dado momento afrouxa a marcha porque deteta um obstáculo – do lado esquerdo estão três trabalhadores com coletes amarelos numa pequena obra, muito próximos da faixa onde circula e o veículo abrandou porque “percebeu” que ali estava algo imprevisto. Faz um pequeno desvio na faixa, subindo ligeiramente o passeio desimpedido, para chegar ao fim do percurso, iniciando de imediato o regresso para a entrada principal da universidade.

O diálogo que se desenrola entre a equipa que está no veículo atribui-lhe qualidades de “inteligência”: passa por frases como “ele parou porque percebeu que estava ali alguma coisa” ou “ele abrandou para ver o que se estava a passar”.

Carlos Carreiras explica ao Expresso que, apesar de este veículo autónomo ser apenas uma pequena parte da estratégia de mobilidade em curso no concelho de Cascais, se tudo correr como previsto, a câmara vai levá-lo para outros circuitos da mesma dimensão. A ideia é assim replicar este modelo noutras localidades do concelho – colocando-as “como se estivessem no centro da vila, da urbe”. “Já no Plano Diretor Municipal, em 2015, foram criados espaços canais para permitir que este tipo de mobilidade possa aí ocorrer”, acrescenta Carlos Carreiras.

A câmara tem a expectativa de receber a homologação do IMT até ao final do ano. Se assim for, é provável que o valor de cada viagem seja de um euro, o valor aplicado nas viagens no âmbito do programa de mobilidade Mobi Cascais. Se resvalar para o próximo ano, então deverá ser grátis. É que a câmara de Cascais vai tornar gratuito o transporte rodoviário a partir de 2020.

“O primeiro-ministro criou um grupo específico com as autoridades de transportes para ir removendo os obstáculos do veículo autónomo, o que nos permite ter ambição de continuar a inovar”, refere Carlos Carreiras.

Comentando a estratégia para a mobilidade definida para o concelho, o autarca é pragmático, assumindo que a transição do transporte individual para o transporte público, que Cascais está a incentivar, é uma mudança que demora o seu tempo e que não pode ser definida por decreto nem à força. Carreiras defende que têm de ser criadas as condições para que as pessoas percebam que é mais vantajoso andar de transportes públicos do que de transporte individual - mais barato, mais amigo do ambiente e mais confortável.

O veículo autónomo não tem ainda um nome. Representa um investimento de 500 mil euros com 5 anos de manutenção incluídos.

in sítio do Expresso


  Via Verde lança grupo de Boleias FCT NOVA
  [2019-3-11] 

  A Via Verde anunciou o lançamento do grupo de Boleias da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT NOVA). A partir do dia 12 de março, o serviço ficará disponível para mais de oito mil estudantes do campus da Caparica, em Almada. O serviço Via Verde Boleias, na plataforma digital de carpooling, disponibiliza a partilha de viagens em carro próprio, ligando a procura e a oferta de boleias, tornando mais simples a partilha de custos das viagens.

Segundo a Via Verde, o serviço é simples, “bastando apenas criar o cartão da boleia, definir o número de lugares disponíveis, o ponto de encontro, o dia e hora desejados. No dia da viagem, os viajantes encontram-se à hora combinada e, após a viagem, o pagamento é feito de forma automática através da app VV Boleias”.

Martim Bustorff, gestor de produto Via Verde Boleias, acredita que “o VV Boleias será também um caso de sucesso na FCT NOVA e no campus da Caparica”, a par do caso de sucesso na NOVA SBE, em Carcavelos. “Em setembro de 2018 foi lançado o grupo da NOVA SBE no campus de Carcavelos que conta já com mais de 630 membros, perto de duas mil boleias criadas, e mais de mil boleias já realizadas”.

Por sua vez, Júlia Seixas, professora da FCT NOVA, explica que “com esta nova parceria, estabelecida no âmbito da Estratégia de Sustentabilidade da FCT NOVA, a faculdade pretende liderar através do exemplo e apresentar-se como uma instituição inovadora consciente do seu papel na comunidade”.

Recorde-se que, além da vantagem económica, a partilha de boleias numa plataforma digital permite a avaliação mútua entre condutores e passageiros, o que termina com o anonimato habitual nas boleias tradicionais, e incentiva os condutores para uma atitude e condução mais responsáveis.

in sítio Transportes em Revista


  Novos passes em Lisboa: guia para saber tudo o que muda
  [2019-3-6] 

  É oficial. A partir de 26 de março de 2019 começam a ser vendidos os novos passes na Área Metropolitana de Lisboa (AML) – válidos por um mês e não por 30 dias, como até agora. Esta é uma das mudanças, mas há outras, nomeadamente nos preços. Preparámos um guia sobre tudo o que muda e as dúvidas que ainda estão em cima da mesa.

O que muda:

O cartão Lisboa Viva passa a ser único. Os passes locais vão acabar, pelo que, quem ainda não tiver este cartão, terá de procurar fazê-lo desde já: demora 10 dias a ficar pronto e aqui encontrarás tudo o que precisas de fazer para requisitá-lo.

Os novos passes e preços:

- Navegante Metropolitano: válido para todos os transportes em toda a AML e vai custar 40 euros;

- Navegante: válido para todos os transportes em cada um dos 18 concelhos da região de Lisboa e vai custar 30 euros;

- Passe familiar: agregará todos os cartões de uma família, independentemente do número de pessoas e em qualquer um dos casos só serão cobrados dois passes únicos por agregado. Exemplos: Uma família que viva na cidade de Lisboa pagará no máximo 60 euros (o preço de dois passes Navegante); Uma família que viva fora de Lisboa pagará no máximo 80 euros (o preço de dois passes Navegante Metropolitano).

- Será criado o passe 12 anos: gratuito e serve para as crianças até terem 13 anos;

- Os descontos nos passes 4-18 e sub-23, para estudantes, continuam nos mesmos moldes;

- Os preços mantêm-se, para já, nos outros 70 passes que custam menos de 30 euros, ou que custam entre 30 e 40 euros;

- Passes para maiores de 65 anos estão a ser estudados.

Validade dos novos passes:

O passe será valido de mês a mês e não por 30 dias, como até agora - e abril será o mês de transição. A regra passará a ser esta, ou seja, a de carregar o passe no início de cada mês. E não há mudanças nos meios de carregamento: podem carregar-se os passes nos balcões dos operadores, máquinas automáticas e multibanco.

Perguntas e respostas sobre a transição:

A subscrição mensal dos passes é a que está a gerar mais incertezas. Isto porque muitos utentes dos transportes públicos têm o passe válido até meados de abril, e têm dúvidas sobre se vão ser obrigados a comprar um novo passe no início do próximo mês (a 1 de abril).

O primeiro-secretário da AML, Carlos Humberto, disse à TSF que está a ser estudado o problema de transição. “Já temos solução apontada, mas queremos validá-la em definitivo. Para o mês de transição para as pessoas que compram em março e terminam a meio de abril, haverá uma solução”, afirmou.

O título carregado nos cartões será automaticamente substituído?
A resposta é sim para todos aqueles que já têm o cartão Lisboa Viva. É importante, por isso, que quem não o tenha faça já o pedido, para que chegue a tempo das mudanças.

O que acontece se a validade do passe acabar a 27 ou 28 de março?
Por três ou quatro dias poderá ser vantajoso comprar bilhetes ocasionais, para a dia 1 de abril fazer o novo carregamento.

E se o passe terminar muito antes, a 10 ou 15 de março?
Talvez seja melhor carregar o passe normalmente, uma vez que está a ser estudada a solução para os casos em que a validade termina em meados de abril.

“Admitimos que no mês de abril, transitoriamente, enquanto não acabam os chamados passes deslizantes, os passes de trinta dias, haja uma solução para aqueles dias intermédios entre o dia em que termina o cartão e o fim do mês”, assegura Carlos Humberto.

in sítio
idealista news


  Sistema de travagem de emergência vai ser obrigatório em todos os veículos em 2020
  [2019-2-18] 

  Projeto das Nações Unidas entra em vigor a partir de 2020 em 40 países. Sistema de travões inteligente obrigatório para novos automóveis.

Quarenta países, incluindo os estados da União Europeia e o Japão, aprovaram um projeto de regulamentação das Nações Unidas que prevê a obrigatoriedade de incluir sistemas de travagem de emergência (AEBS) em carros novos e veículos comerciais.

A decisão foi anunciada pela Comissão Económica da ONU para a Europa. A proposta deverá entrar em vigor no início de 2020.

As novas regras obrigam os fabricantes a comercializar veículos com este sistema de travagem de emergência automática, que será acionado até a uma velocidade de 60 kms/hora.

Nissan aplaude iniciativa

Em declarações à TSF, o diretor de comunicação da Nissan Portugal lembra que o sistema não é uma novidade.

"A Nissan tem já sistemas automáticos de travagem, designado como sistemas de anticolisão. Não é um sistema novo para os construtores de automóveis", explicou António Pereira Joaquim, que aplaude a iniciativa.

"Qualquer sistema para aumentar a segurança dos automóveis é bem-vindo", disse.

in sítio TSF


  Portugal: IP3 vai ser uma autoestrada inteligente com Wi-Fi e 5G
  [2018-7-2] 

  O IP3, entre Coimbra e Viseu, é um troço com elevada sinistralidade rodoviária. As variáveis para tal cenário negro são muitas mas há quem aponte como pontos negativos o abatimento de plataformas, pavimentos em mau estado, taludes caídos, barreiras caídas e vias suprimidas já há vários anos.

O novo IP3 vai ser diferente, sendo considerada já como a “autoestrada da informação”. Saiba o que vai mudar: Esta segunda-feira será lançado um concurso com o objetivo de realizar obras (inovadoras) no IP3. De acordo com as informações, além das obras na via, será também construída uma rede digital de comunicações que permitirá a troca de informações entre os carros e a própria estrada.

Segundo o ministro da Infraestruturas, Pedro Marques: "Esta será também uma estrada inteligente que passará a ter uma rede Wi-Fi e tecnologia 5G para que gradualmente com a capacidade dos veículos possa ser estabelecido um sistema de comunicação entre a infraestrutura e os veículos e as pessoas possam receber alertas em tempo real."

Todo o IP3 vai ser objeto de uma grande intervenção

Ainda sobre as obras que serão realizadas, Pedro Marques revelou que “cerca de 85%, praticamente a totalidade do IP3 ficará com duas vias para cada lado, tendo perfil de autoestrada, e na quase totalidade do restante teremos duas vias para um lado e uma via para o outro”. A viagem será também mais rápida ao longos dos 75 Km que liga Viseu a Coimbra. Segundo estimativas, o tempo de viagem será reduzido em 1/3 (se hoje a viagem demora cerca de 65 minutos, no futuro deverá passar a demorar menos 22 minutos), com muito mais segurança.

O investimento global da obra será de 134 milhões de euros. Segundo o jornal Público, cerca de 3% do traçado do “novo” IP3 vai manter o perfil de apenas uma via em cada sentido e, por essa razão, constituir uma espécie de tampão no fluxo de tráfego: será na zona de Livraria do Mondego, abrangendo as pontes e margens da Aguieira. Os restantes 12% do traçado terão um perfil 2×1, ou seja, terão em algumas faixas, duas vias de circulação, e uma na outra. A velocidade de circulação permitida não poderá ultrapassar os 90 quilómetros/hora.

O IP3 vai ter perfil de autoestrada mas não terá portagens.

in sítio do pplware


  Seis pessoas morreram em 2017 em acidentes em passagens de nível
  [2018-4-21] 

  O número de vítimas mortais nos acidentes em passagens de nível (PN) em Portugal sofreram entre 1999 e 2017 uma redução de 77%, registando-se, no último ano, 17 acidentes nesses espaços causando seis mortos.

Questionada pela agência Lusa sobre os números que envolvem a sinistralidade ferroviária nos últimos anos, a Infraestruturas de Portugal (IP) indicou que, entre 2000 e 2017, registou-se uma diminuição de 86% no número de acidentes em passagens de nível.

Desde o final de 2000, ano em que ocorreram 119 acidentes em passagens de nível até 2017, registou-se "uma redução de 86%" no total de acidentes, resultante do investimento efetuado neste período que ascendeu a 350 milhões de euros.

Apesar da diminuição dos acidentes e do número de mortos, a IP considera que os aspetos comportamentais dos utentes, "ao não respeitarem a sinalização" das passagens de nível, "são determinantes" na sinistralidade verificada.

"Nos últimos anos, os acidentes em passagens de nível com equipamentos de proteção ativa suplantam os registados em passagens de nível passivas, pelo que os aspetos comportamentais dos utentes, ao não respeitarem a sinalização das passagens de nível, são determinantes na sinistralidade verificada no atravessamento de nível da via-férrea", lê-se numa nota da IP.

Atualmente existem 849 passagens de nível na rede ferroviária nacional, das quais 460 (54%) têm proteção através de sinalização automática (419) ou de guardas (41).

No início do ano 2000, o total de passagens de nível na rede ferroviária era de 2.494 e, em 2010, este valor foi reduzido para menos de metade (1.107).

A IP espera, "nos próximos anos", desenvolver ações em passagens de nível enquadradas no programa de investimentos Ferrovia 2020 e Plano de Proximidade, de acordo com os parâmetros previstos para a exploração ferroviária e o disposto no Decreto-Lei nº 568/99, de 23 de dezembro.

"Estas ações, que incluem a construção de desnivelamentos, a automatização de passagens de nível ou intervenções para a mitigação do risco (atuando no equipamento das passagens de nível e/ou nos acessos), têm como objetivo atingir em 2021 um valor não superior a 16 acidentes em passagens de nível", lê-se na nota.

in sítio do Diário de Notícias


  E-call - O aparelho que liga automaticamente ao 112
  [2018-3-31] 

  Chama-se eCall e visa melhorar o tempo de resposta dos serviços de emergência quando há um acidente. Novos veículos de passageiros e comerciais ligeiros terão de incorporar aparelho a partir de hoje.

A partir de hoje, os novos automóveis na União Europeia terão de estar equipados com o eCall, um aparelho que liga automaticamente aos serviços de emergência quando há um acidente. A Comissão Europeia estima que, assim que o sistema estiver completamente implementado, o eCall vai ajudar a salvar centenas de vidas todos os anos.

Como funciona o eCall? Sempre que há um choque, o eCall comunica imediatamente com os serviços de emergência, informando-os sobre a localização exata do veículo. O eCall é automaticamente ativado assim que os sensores do carro ou outros elementos, como o airbag, deteta um acidente grave.

Disparado o alerta, o equipamento contacta o número europeu de emergência 112, estabelecendo uma ligação com o centro de atendimento de emergência, a quem envia detalhes do acidente para o auxílio das autoridades. Dentro deste conjunto de informação — conhecido como Conjunto Mínimo de Dados — incluem-se dados como hora do acidente, a posição precisa do veículo acidente e a direção da viagem.

O eCall também pode ser acionado manualmente pressionando um botão no carro, por exemplo, por uma testemunha de um acidente grave ou pelo próprio acidentado.

Estima-se que o eCall possa acelerar o tempo de resposta dos serviços médicos em 40% nas áreas urbanas e em 50% nas áreas rurais, podendo reduzir o número de mortes em pelo menos 4% e o número de feridos graves em 6%, estima a Comissão Europeia.

Há anos que Bruxelas tem em cima da mesa este projeto que visa melhorar a eficácia dos serviços de emergência no auxílio a acidentados nas estradas. Em 2012, cerca de 28 mil pessoas morreram e mais de 1,5 milhões ficaram feridas em resultados de acidentes nas estradas da União Europeia.

O eCall não será uma caixa negra como existe, por exemplo, nos aviões. Apenas grava uma parte da informação. Por outro lado, o eCall não será usado para monitorizar as movimentações de um determinado condutor. O cartão SIM usado para transmitir os dados do eCall está “adormecido” e apenas é ativado quando há um acidente.

Só os novos modelos de veículos de passageiros e comerciais ligeiros fabricados a partir de hoje é que terão de passar a estar equipados com o eCall.

in sítio do Eco (sapo)


  400 atropelamentos com fuga no ano passado
  [2018-1-11] 

  Está a aumentar os atropelamentos com fuga em Portugal. O Governo reúne esta sexta-feira para combater o fenómeno e quer obrigar as autarquias a reduzir a mortalidade.

Entre janeiro e novembro do ano passado, cinco pessoas morreram vítimas de atropelamentos em que o condutor não parou. Foram registados 400 casos de atropelamento e fuga no ano passado. Números que estão a aumentar.

De acordo com as estatísticas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária reveladas pelo Jornal de Notícias, 76 pessoas morreram atropeladas em Portugal no ano de 2017.

O ministro da Administração Interna já classificou a situação como "inaceitável" e convocou uma reunião da comissão interministerial de segurança rodoviária para travar a sinistralidade.

O encontro vai servir também para rever medidas de combate às três áreas da segurança rodoviária que mais têm piorado: os atropelamentos, os acidentes de mota e a condução sob o efeito do álcool.

No caso dos atropelamentos, o Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária, que já foi posto em prática pelo Governo, inclui várias medidas para diminuir os acidentes. O executivo quer atribuir mais responsabilidades a peões, condutores e autarquias.

No caso dos peões, o plano prevê, por exemplo, mão pesada para quem atravesse fora da passadeira.

No caso dos condutores, a GNR e a PSP vão aumentar a fiscalização do uso de telemóvel, velocidade e consumo de álcool nas zonas de mais atropelamentos.

Já as autarquias vão ser obrigadas a estabelecerem metas para a redução do número de peões mortos ou feridos com gravidade.

Na primeira semana de 2018 já morreram nove pessoas em acidentes rodoviários. Registaram-se mais de 2200 acidentes no mesmo período.

in sítio TSF


  Já pode preencher a declaração amigável de acidente no seu smartphone
  [2016-12-9] 

  A e-SEGURNET é uma nova aplicação que permite preencher a declaração amigável de um acidente no telemóvel.

Preencher a declaração amigável de acidente é sempre um processo moroso e aborrecido. Para o tornar mais rápido e simples, a Associação Portuguesa de Seguros (APS) lançou uma aplicação para smartphone, onde poderá passar a preencher a “papelada” e enviar a participação às seguradoras de cada automóvel envolvido no acidente.

A aplicação é gratuita e chama-se e-SEGURNET e neste momento está unicamente disponível para smartphones com o sistema Android, mas a APS garante que estará muito brevemente disponível para os sistemas iOS e Windows 10.

Entre as funcionalidades oferecidas pela e-SEGURNET está a possibilidade de ser feita a geolocalização do acidente, bem como documentá-lo com fotos ou vídeos.

Como funciona o e-SEGURNET?

Cada interveniente num acidente recebe um código no seu telemóvel que em conjunto com o seu número de telemóvel servirá de assinatura, a aplicação permite então descrever e documentar o acidente, bastando depois cada interveniente enviar a participação à respetiva seguradora. Posteriormente receberão um SMS com um resumo dos elementos transmitidos às seguradoras e um pdf por mail com a mesma informação.

A app e-SEGURNET será alargada em breve a outras áreas dos seguros, além do ramo automóvel, refere José Galamba de Oliveira, Presidente da APS.

Esta é a app mais completa da Europa, neste segmento, sendo uma ferramenta indispensável para os automobilistas portugueses, já que em caso de acidente poderão fazer a participação de sinistro, mesmo na vertente declaração amigável, com menos burocracias, de forma mais rápida e prática.

in sítio Motor24

Mais info em
https://www.e-segurnet.pt/


  Homem morre enquanto o seu Tesla circulava em piloto automático
  [2016-7-2] 

  Um condutor da Florida morreu depois de bater contra um camião enquanto utilizava a função de piloto automático do seu Tesla Model S. Os relatórios indicam que o automóvel não conseguiu travar quando o camião fez uma mudança de direção à esquerda num cruzamento. As causas do acidente ainda não estão totalmente claras e esta quinta-feira a Tesla anunciou que o acidente está a ser investigado pelas autoridades de segurança rodoviária norte-americanas [NHTSA]. O acidente aconteceu no dia 7 de maio, mas só agora foi divulgado.

“Foi o primeiro acidente fatal em 130 milhões de milhas percorridas com o piloto automático. Entre todos os veículos nos Estados Unidos, há, em média, um acidente fatal a cada 94 milhões de milhas. No mundo, a cada 60 milhões de milhas, aproximadamente", sustentou a Tesla. "É importante enfatizar que a ação da NHTSA é simplesmente uma avaliação preliminar para determinar se o sistema funcionou conforme o esperado."

Segundo a marca de automóveis, o acidente ocorreu porque “nem o piloto automático, nem o condutor perceberam a lateral branca do camião contra a claridade do céu e, por isso, os travões não se acionaram”.

A Tesla lamentou o sucedido, mas não se responsabiliza pelo acidente. “O piloto automático está a ser melhorado todos os dias, mas não é perfeito e ainda exige que o condutor permaneça alerta. No entanto, quando utilizado em conjunto com a atenção do condutor, os dados mostram que o piloto automático reduz o trabalho do condutor e resulta numa melhoria significativa na segurança em comparação com a direção totalmente manual”, pode ler-se no comunicado da marca.

A vítima, Joshua Brown, era um antigo SEAL (força especial da Marinha norte-americana) e um amante dos carros da Telsa. Tinha até um canal no Youtube em que partilhava as suas experiências com o piloto automático.

in sítio da Visão


  Trocos para o parquímetro da EMEL? Não é preciso!
  [2016-2-24] 

  A ePark, uma aplicação gratuita para smartphones, tem novas funcionalidades. A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) lançou uma versão renovada da aplicação "ePark", um método de pagamento que substitui os parquímetros pelo ecrã de um "smartphone".

A nova “ePark” corrige vários erros da versão anterior, que já é usada por cerca de cem mil pessoas. Georreferenciação e o fim da necessidade de consultar um site para completar a transacção são novidades da “app”, que é gratuita.

O presidente da empresa, Natal Marques, diz à Renascença que a “ePark”, que já existe desde Setembro de 2014, tem por objectivo “facilitar a vida ao automobilista”.

A aplicação é instalada no aparelho e é de fácil utilização: "Há um pré-carregamento de um valor que fica disponível. Basta que o automobilista, depois de fazer o estacionamento, introduza a matrícula do carro e vá consumindo desse valor que previamente foi depositado”, explica.

O "entra e sai" de uma reunião, por exemplo, não é necessário porque a aplicação permite renovar o tempo de estacionamento sem que o automobilista se desloque até ao carro.

“Findo o período que foi introduzido no telemóvel, se a pessoa estiver ainda numa reunião ou numa actividade qualquer que não lhe permita a deslocação ao automóvel, pode, a partir do sítio onde estiver, carregar mais minutos para continuar a prolongar o estacionamento", detalha.

in sítio de internet da RR


  Jovens representam 10% das vítimas mortais em acidentes rodoviários
  [2015-2-3] 

  Acidentes com jovens, entre os 18 e os 24 anos, ocorrem sobretudo entre as 20h00 e as 8h00, durante os fins-de-semana.

Os jovens representam 10% do total das vítimas mortais em acidentes rodoviários, tendo a sinistralidade deste grupo etário um custo económico e social de 752 milhões de euros.

Na sessão de lançamento da edição deste ano de um programa rodoviário destinado a futuros condutores, o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Jorge Jacob, avançou as estatísticas da sinistralidade rodoviária envolvendo jovens.

Entre 2010 e 2013, os acidentes rodoviários provocaram, entre os jovens, 325 vítimas mortais, 1.298 feridos graves e 23.546 feridos ligeiros, disse Jorge Jacob, adiantando que a sinistralidade com jovens teve um custo económico e social de 752 milhões de euros em 2010.

Segundo a ANSR, o risco de morte em acidentes de viação dos jovens, entre os 18 e os 24 anos, foi cerca de 40% superior ao da restante população e 50% dos mortos e feridos graves resultaram de despistes, seguido de colisões.

De acordo com a associação, os acidentes com jovens ocorrem sobretudo entre as 20h00 e as 8h00, sendo o período mais elevado entre as 4h00 e as 8h00, e durante os fins-de-semana, além de ocorrerem em arruamentos e estradas municipais.

As estatísticas mostram igualmente que os carros ligeiros são os veículos dominantes nos acidentes dos jovens entre os 18 e os 24 anos, sendo os desastres com motas mais superiores na restante população do que nesta faixa etária.

Apesar destes dados, Portugal ocupa o segundo lugar mais baixo da Europa em termos de risco de morte dos jovens.

in sítio página1.sapo.pt


  Cidade sem atropelamentos mortais desde que mudou limite para 30 Km/h
  [2015-2-1] 

  A cidade inglesa de Brighton and Hove, com cerca de 270 mil habitantes, não registou qualquer atropelamento mortal desde que implementou zonas com limite de velocidade de 30 km/h. Os dados correspondem apenas aos acidentes registados nestas zonas.

Este limite de velocidade foi implementado, em várias zonas da cidade, em Março de 2013, e os primeiros resultados são animadores: nos primeiros 18 meses, os acidentes fatais passaram de 1.5 de média – a cada ano e meio – para zero. O número de acidentes graves caiu 7% – de 79.5 para 74 -; e os ligeiros diminuíram bastante (18%) – de 393.5 para 322.

Os dados da segunda fase do projecto, de Junho de 2014 até finais de 2015, estão já a ser analisados. De acordo com a autarquia local, as primeiras informações dão conta de uma redução de acidentes e velocidades dos automóveis que passam nestas zonas.

Actualmente existem duas zonas com limite de velocidade de 30 km/h, mas a autarquia encontra-se na fase final da aprovação de uma terceira zona, que será bastante mais alargada, geograficamente, que as outras duas.

in sítio dos green savers


  Pais de jovens condutores defendem carta de condução gradual e caixa negra
  [2014-11-3] 

  Cerca de metade (46%) de todos os pais de condutores inexperientes europeus apoiam a tecnologia da caixa negra que lhes permite controlar a velocidade e comportamento da condução dos seus filhos, segundo novos dados obtidos pela Goodyear Europa, Médio Oriente e África (EMEA).

Na União Europeia (UE), o maior apoio a esta tecnologia por parte dos pais encontra-se em Itália (73%), Polónia (72%) e Roménia (72%). Fora da UE, existe um elevado apoio a esta tecnologia na Turquia (85%) e na África do Sul (79%). Por sua vez, a carta de condução gradual é outra iniciativa que visa a melhoria da segurança rodoviária que recebeu um forte apoio dos pais e instrutores de condução.

Foi concebido um sistema de carta de condução gradual para que novos condutores adquiram experiência e competências ao longo do tempo em ambientes de baixo risco. De uma maneira geral, a carta de condução gradual dos condutores limita a condução à noite, em auto-estradas e sem supervisão durante as fases iniciais, número e idade dos passageiros, e vai retirando estas restrições ao longo do tempo através de testes adicionais; até que o indivíduo obtenha a carta de condução completa.

in Sapo Lifestyle (extrato de notícia)


  Portugueses criam retrovisor que alerta condutores com sono
  [2014-9-6] 

  Um grupo de jovens do Porto criou um espelho retrovisor que detecta sono, cansaço, ansiedade e mudanças de humor através do rosto do condutor. Quando é detectado algum destes elementos, o espelho emite um alerta sonoro. O “HealthyDrive” só vai ser comercializado em 2015 e deverá custar cerca de 300 euros.

O dispositivo resultou de uma ideia de três jovens do Porto – Filipe Oliveira, de 31 anos, André Azevedo, de 28, e Filipe Monteiro, de 26 – que criaram a HealthyRoad, uma empresa incubada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC).

A empresa procura reduzir a sinistralidade rodoviária, sobretudo na condução profissional. “A fadiga e a sonolência são responsáveis por uma taxa de 23% dos acidentes rodoviários. Esta tecnologia surgiu da necessidade de querer contribuir para a resolução deste problema, ao criar um produto que fosse acessível no mercado e que o utilizador pudesse adquirir e instalar sem o apoio de um técnico especializado”, explicou ao P3 Filipe Oliveira.

“Qualquer pessoa pode pegar no HealthyDrive e colocá-lo sobre o espelho já existente no automóvel. Deste modo conseguimos que a câmara que funciona como sensor biométrico fique logo direcionada para a face do condutor. A unidade de processamento tira uma série de métricas como fadiga, sonolência e stress. Em caso de perigo é dado o alerta, que é localizado através da unidade de GPS que está incorporada no espelho”, descreveu.

Os alertas são lançados através de um aviso sonoro intermitente. Quando o aviso atinge um som contínuo o condutor deve parar o veículo. Caso contrário é enviado um alerta para a central.

O HealthyDrive comunica ainda para uma plataforma online, através de uma ligação GPRS ou “wifi”, que possibilita aos gestores de frota tomarem decisões. “[O HealthyDrive] é bastante interessante para os gestores de frota. Não é só um dispositivo de alerta é também de análise estatística de determinados dados que podem ser uma mais-valia para as empresas que o utilizam”, frisa Filipe Oliveira, acrescentando que o “dispositivo [permite] analisar se um determinado condutor dirige melhor durante a noite ou durante o dia e em que horário anda mais cansado e stressado, por exemplo. A empresa consegue fazer uma melhor gestão dos seus motoristas”.

Empresas como a Ford ou a Volkswagen já têm sistemas de alerta como o “Driver Alert” e “Lane Assist” mas nenhum destes sistemas resulta de uma análise direta do condutor.

in sítio revistaport.com